Ao ritmo da frase mais famosa do seu presidente Barack Obama (Yes, We can! ou Sim, nós podemos!), os Estados Unidos mostraram um poder de reação incrível diante da Eslovênia. No primeiro tempo, a equipe do técnico Bob Bradley levou dois gols e ficou na roda. Na etapa final, foi guerreira para arrancar o empate por 2 a 2, no estádio Ellis Park, em Johanesburgo.
A rodada de definição do grupo, na quarta-feira da semana que vem, vai reunir os confrontos entre Eslovênia x Inglaterra e Estados Unidos x Argélia. A partidas estão marcadas para 11 horas.
O Jogo - O início do encontro entre eslovenos e norte-americanos mais parecia um clássico decisivo entre Argentina e Uruguai. Na primeira disputa no meio-campo, Ljubijankovic levou uma cotovelada de Bradley e foi a nocaute. Inseguro, o árbitro Koman Coulibaly, de Mali, decidiu contemporizar.
Os Estados Unidos demoraram a entender o ritmo do jogo e pressionaram a partir dos 30 minutos. Primeiro, o canhoto Torres mostrou habilidade em cobrança de falta da meia direita e deu trabalho ao goleiro rival. Em seguida, Donavan estava livre na pequena área e tinha tudo para marcar, mas Brecko cortou de forma providencial o cruzamento que estava na direção do camisa 10 norte-americano.
Bem armada, a Eslovênia foi letal no contra-ataque e comemorou o segundo aos 42 minutos. A defesa norte-americana cochilou e permitiu Ljubijankovic invadir a área livre e rolar por baixo de Howard. Os norte-americanos reclamaram de impedimento no lance e foram furiosos para o descanso do intervalo.
O gol fez os norte-americanos buscarem com ímpeto a igualdade. Na base do abafa, chances foram criadas, mas a meta da Eslovênia permanecia intacta. Bem posicionado e concentrado, Handanovic brilhava com importantes defesas.
No fim, os norte-americanos apelaram para uma formação mais ofensiva e, enfim, alcançaram o empate. Michael Bradley, filho do técnico Bob Bradley, deixou tudo igual em um chute de bico. Para completar, Edu chegou a decretar a virada, só que a arbitragem anulou o lance sem muita explicação.
Filho do técnico Bob Bradley, Michael garantiu o empate norte-americano contra Eslovênia
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